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DN-Madeira | Entrevista a Luís Ornelas, representante do PNR na Madeira

O Diário de Notícias da Madeira conversou com Luís Ornelas, responsável pelo PNR na Madeira.
Transcrevemos na íntegra a peça publicada por este órgão de comunicação social.

“Está há pouco tempo na Madeira. Dá-se por ele essencialmente nas redes sociais e num blogue: madeiraterraportuguesa.blogspot.com.

Luís Ornelas é quem coordena a entrada do partido na Região. Define o PNR como “um partido pró-pátria, pró-família e pró-vida”. Pró-pátria “porque tem uma concepção do mundo baseada da existência, cooperação de pátrias diferentes, vivendo cada uma segundo os seus próprios costumes”; pró-família por se tratar de uma instituição fundamental à “sobrevivência de cada povo” e pró-vida “porque deve ser defendida uma cultura de vida e não de morte”.

O PNR, na explicação de Luís Ornelas, defende a existência de uma sociedade em “harmonia com a natureza, contrária a qualquer política actual seja de direita ou de esquerda”.

“Somos completamente contra o individualismo, completamente contra comportamentos destrutivos, contra o aborto e contra o lóbi ‘gay’ que se está a instalar na sociedade portuguesa.” Neste último aspecto, o partido assume total oposição ao casamento homossexual.

Concorrer já em 2011
Apesar de estar há pouco tempo na Madeira, desde as legislativas de Setembro último, ao que nos informou Luís Ornelas, o PNR pretende crescer e concorrer aos próximos actos eleitorais na Região.

As eleições legislativas para o parlamento regional, do próximo ano, podem muito bem ser o primeiro momento. As autárquicas serão o passo seguinte. Grosso modo, o que o PNR pretende para a Madeira, não é diferente do que almeja para o restante território português: “O objectivo é crescer”.

Luís Ornelas acredita que isso é possível, apesar da pequena dimensão eleitoral que o PNR tem vindo a registar. O coordenador na Região lembra que as grandes mudanças sociais demoram sempre algum tempo a chegar a Portugal. Depois de terem dimensão na Europa é que chegam a terras lusas.

A crescente dimensão eleitoral de partidos nacionalistas pela Europa fora, de que é exemplo a Frente Nacional de Jean Marie Le Pen, em França, são alento para os nacionalista portugueses, em geral, e madeirenses, em particular.

O grande problema do país é a corrupção, que, paulatinamente, tem atirado Portugal para uma situação de pré-bancarrota. Mas, garante Luís Ornelas, “o PNR vai tirar Portugal da bancarrota”, assim o queiram os portugueses.

Três grandes preocupações
No que diz respeito especificamente à Madeira, o PNR tem três grandes preocupações.

A primeira é a do desemprego e as dívidas a ele associadas. Luís Ornelas entende que a Madeira não pode depender unicamente do turismo. A actual política económica é “um atentado brutal” do PSD.

A segunda grande preocupação vai para a “insustentável” corrupção. Exemplifica com os 11 mil euros/dia que são injectados no Jornal da Madeira, prática contrária ao capitalismo em que o PSD supostamente se integra.

A outra grande preocupação é a da desigualdade social. Na Madeira as pessoas são diferenciadas pela sua origem e pelo que parecem ou por serem do PSD. O PNR opõe-se a essas práticas e defende a recompensa do trabalho e da capacidade de cada um.

485 simpatizantes
Nesta fase da sua vida na Região, o PNR conta, ao que afirma Luís Ornelas, com 485 simpatizantes. Um número que o anima para a luta do partido na Madeira.

A principal forma de comunicação com militantes e simpatizantes é através das chamadas novas tecnologias. O Facebook é uma das ferramentas principais. Luís Ornelas diz mesmo que, nesse meio, o PNR vale mais do que o PSD-Madeira.

Sobre isso, o líder do projecto na Região, afirma que o PNR tem simpatizantes em várias áreas políticas, incluindo no PSD. São, no entanto, pessoas que não se manifestam por temerem represálias, garante.

O recurso às novas tecnologias tem duas explicações principais: o facto de a mensagem ser muito dirigida aos jovens e ao não terem qualquer fonte de financiamento, que não a das contribuições dos seus membros/simpatizantes. Uma realidade que espera ver alterada num futuro próximo.

Apesar de assumir os princípios nacionalistas do PNR, Luís Ornelas diz não ser um político, pelo menos na acepção a que se está mais acostumado. “Acima de qualquer partido está a minha cabeça e a minha ideologia”.

Luís ornelas, aos 36 anos, assume liderança do projecto na Região
Liderança aos 36 anos
Luís Ornelas é natural da Região, onde nasceu em Setembro de 1973. Aos 36 anos assume a liderança de um projecto político na Região, que muitos consideram racista e xenófobo.

Luís Ornelas nega que o PNR tenha qualquer dessas característica e exemplifica com o seu caso. Tem mulher de nacionalidade venezuelana e filha americana. Foi nos Estados Unidos que nasceu, há quatro anos, quando o pai lá trabalhada depois de anos de formação.

Da furna à América
O líder do PNR na Região nasceu numa furna do Funchal. Diz ter subido na vida à conta de muito esforço. Fez toda a sua formação superior nos Estados Unidos, onde permaneceu 12 anos. Regressou à Região, há dois, de onde trabalha para uma empresa americana. Quanto à formação académica orgulha-se de dizer que tem duas licenciaturas, em informática e gestão de empresas e em gestão, dois mestrados em comércio internacional e um global MBA, e está a finalizar um doutoramento. “

(Fonte:Diário de Notícias)

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