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Do Presidente aos Nacionalistas | Novembro 2012

Os tempos que correm, cada vez mais, não estão para indiferenças ou encolher de ombros. Há que agir, decidida e comprometidamente, em defesa dos valores pátrios, contra aqueles que têm mergulhado Portugal no abismo e na perda gradual de esperança num futuro promissor. Não pode haver, por isso, lugar a uma postura que se demite de lutar, deixando o rumo dos acontecimentos em mãos erradas.

E também não pode haver lugar ao medo. Ao medo de dar a cara. Ao medo de se assumir os ideais nacionalistas. Ao medo de combater ao lado do PNR.

Sentir medo é humano, já que, aos mais diversos níveis – profissionais, sociais, familiares e, no limite, até físicos – podemos sempre imaginar cenários consequentes das decisões que tomarmos por via da entrega à luta.

Só os inconscientes é que não sentem medo nem equacionam as consequências dos seus actos. Com sinal contrário, só os amedrontados doentios é que imaginam medos absurdos em toda a parte. Assim, exceptuando esses casos marginais, o comum dos mortais sente os seus medos e receios, plenamente naturais e fundamentados, perante qualquer desafio com que se confronte.

Contudo, face a esse sentimento, só há duas hipóteses: ou se enfrenta e vence o medo, ou se foge – escudado em mil e uma desculpas “perfeitamente justificadas”, por certo… – deixando cobardemente que o medo vença.

O medo, esse sentimento natural que nos interpela, quando enfrentado e disposto corajosamente a ser vencido, está associado ao factor risco. Há uma íntima relação entre o risco que se corre – seja em que plano for – e o objectivo que se pretende alcançar.

O corajoso equaciona as duas realidades e não hesita em correr riscos necessários para alcançar fins elevados. O cobarde, esse, desiste dos fins que se impõe, pois não está disposto a correr riscos, a enfrentar medos, a desinstalar-se… O aventureiro inconsequente, esse, por seu turno, corre riscos desnecessários, por fins vãos e menores, geralmente para preencher egos ou outras motivações exibicionistas.

Face a isto, e para a generalidade dos casos, cada vez mais se impõe a necessidade de todos darmos a cara, sempre em tudo pelo PNR. Não podemos fugir à luta que clama por cada um de nós! Não é justo, não é humano, nem é nobre, deixar o peso todo nos ombros alheios.

É o dever e a honra que têm que interpelar cada um de nós neste momento de agonia da Nação. É o sentimento de justiça para com a Herança dos nossos antepassados e o Legado aos nossos vindouros, que tem que impelir cada consciência nacionalista e chegar-se à frente, com generosidade e compromisso.

O espírito Nobre e altivo sabe que é seu dever acompanhar quem se esforça na causa que é de todos, partilhando e distribuindo o esforço e o sacrifício. O espírito cobarde e egoísta, esse, não está disposto a mexer uma palha, pois sobram-lhe “desculpas” que o impedem de tal, deixando aos outros todos os medos, riscos, esforços e sacrifícios, já que esses não têm as mesmas “desculpas” ou são uns loucos varridos.

É a Hora, pois, de cada um sentir que não pode deixar, em consciência, de apoiar o PNR efectivamente, com o seu testemunho, presença e esforço se, de facto, quer que o PNR cresça e se afirme.

Há mil formas de o fazer, todas úteis e indispensáveis, mas todo elas têm um denominador comum: vencer o medo, avançar para colaborar efectivamente e não em meras intenções eternamente por concretizar ou em argumentações que desculpabilizem a cobardia e/ou o comodismo.

A escolha entre o romantismo heróico da entrega ao combate e ao incerto, por um lado, e a pequenez da demissão cobarde, por outro, é algo que, cada vez mais, se impõe a todos e cada um de nós.

José Pinto-Coelho | 18 de Novembro de 2012

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