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Do Presidente aos Nacionalistas | Janeiro de 2013

A existência de uma Nação, pressupõe que nela se encontrem os três elementos que a formam: Povo, Território e Organização Política (Estado). Há nações, porém, que se têm visto privadas de algum desses elementos sendo, por isso, Nações mutiladas.

Portugal, a Nação mais antiga da Europa com as actuais fronteiras definidas, já tem sido mutilada ou seriamente ameaçada, numa ou noutra circunstância histórica. De igual forma, os tempos que hoje vivemos, por desgraça, constituem uma das páginas mais trágicas e ameaçadoras à nossa existência, onde os três pilares de Portugal, enquanto Nação Soberana e Independente, estão seriamente ameaçados em simultâneo, mutilando e desfigurando a Pátria.

O Povo Português é corroído pelo drama de uma sangria emigrante, promovida pelo país que nega o sustento e o futuro aos seus próprios filhos, enquanto, a par disso, a invasão imigrante e o crime do “jus solis” consagrado na lei da nacionalidade, ameaçam, com o multiculturalismo, a nossa identidade e as nossas raízes. As leis contra a família e contra a vida contribuem, também elas, para agudizar o problema demográfico que temos, com crescimento negativo. É Portugal que envelhece e morre…

O Território Nacional – nas suas infra-estruturas, sectores vitais, recursos estratégicos e demais garantes da nossa independência e soberania – é sumariamente vendido ao desbarato a interesses privados, ou pior ainda, estrangeiros, como são disso exemplo os chineses, angolanos e brasileiros ou, quem sabe ainda, a interesses de máfias internacionais. No país urbano e rural, a segurança das pessoas já é apenas memória de outros tempos, uma vez que a criminalidade cresce e a autoridade das forças da ordem está manietada, excepto na caça à multa e extorsão dos parcos recursos dos Portugueses… As Forças Armadas, pilar que são da independência nacional, nem teriam capacidade de resistir sequer por meia hora a uma hipotética invasão, de tão desfalcadas e depauperadas que se encontram.

O Estado Nacional, ou seja, a organização política e os seus poderes Executivo, Legislativo e Judicial, já não mandam nada ou quase nada, servindo apenas de fantoches dos super-poderes mundialistas, ou estando subjugados a interesses sectários, lóbis, maçonaria e demais tráficos de influência, bem visíveis pela corrupção que constitui uma das maiores chagas nacionais.

A hora é grave! A nossa Pátria encontra-se mutilada e gravemente enferma nos seus três elementos em simultâneo, como resultado de um ataque concertado às nações, por parte dos poderes do mundialismo que, por absurdo que pareça, se servem dos próprios nacionais – traidores a soldo – para essa agenda de desmantelamento. Esse é o nosso pior inimigo: o interno!

Perante este cenário verdadeiramente dramático, onde a ideia que paira é a de que Portugal já não é dos Portugueses, apenas a vontade férrea, a convicção sólida, a coragem inalcançável pelo medo e a determinação sem limites, poderão inverter o rumo dos acontecimentos, resgatar os valores Pátrios e garantir a continuidade da Nação Portuguesa, regenerando-a gradualmente das chagas que a afectam.

Estas características, necessárias a tamanha missão, só se encontram no ideal Nacionalista! Apenas esta doutrina política, que vê a Nação como uma construção natural e como espécie de prolongamento da família – célula base da organização social –, a coloca no primado de todas as questões e decisões políticas.

Nesta hora grave, já não há lugar a concessões, negociações ou benefícios da dúvida para com os responsáveis pelo estado de coisas a que chegámos. Ou se continua a tolerar, transigir e pactuar com este regime e seus agentes, ou se abraça de uma vez o caminho difícil, mas acertado, arriscado, mas compensador, esforçado, mas nobre, que é a luta pelo ideal Nacionalista, apoiando sem regateios o PNR.

Este apoio a quem luta e dá a cara pelo Nacionalismo, deve ser – por imperativo moral e de consciência, da parte de quem se sente defensor das mesmas causas – total! Na medida de cada um, por certo, mas sem reservas: total mesmo! Tem que haver compromisso sério com a causa e solidariedade para com os que já se empenharam nela! Tem que haver sacrifício na entrega e constância no esforço!

Já não há tempo nem espaço de manobra para que muitos, se “dêem ao luxo” de continuar vestidos no papel de meros espectadores. Não é razoável nem honesto, que se descarregue ou justifique a consciência própria, contentando-se em ser-se um simples votante nacionalista ou em ser-se vaga e pontualmente apoiante. É pouco. Muito pouco! Não chega! O compromisso tem que ser total da parte dos que se reclamam Nacionalistas e se afligem com as ameaças que se abatem sobre a nossa Pátria.

Dificuldades, limitações, medos e receios, todos os têm e sentem. Será justo, então, que apenas uns quantos os enfrentem e suportem, enquanto outros, que partilham semelhantes sonhos, não mexam uma palha, ou, quando o fazem, achem que já fizeram muito?… Não é assim que se dá vida ao sonho, que se mudam os rumos da História ou se forjam vitórias!

Neste virar de ano, o PNR deixa para trás um 2012 muito positivo de consolidação, credibilização e crescimento, esperando conhecer novo impulso nesse sentido, no ano que agora se inicia. Temos mesmo que crescer muito mais, se queremos que algo mude. Ou se cresce ou se estagna. E estagnar é morrer…

Só o ideal Nacionalista garante a verdadeira defesa de Portugal. Só o empenho e luta de todos nós, pode fazer a diferença. Está assim na consciência e nas mãos de cada Nacionalista optar pelo crescimento – sério, claro e acentuado – do Partido que em Portugal defende o Ideal Nacionalista. O PNR será assim, o que dele todos nós fizermos: dia após dia, sem paragens nem hesitações, sem descanso nem recuos.

Vamos acreditar! Vamos agir! Vamos levar aos Portugueses a Alternativa Nacionalista!

José Pinto-Coelho | 5 de Janeiro de 2013

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