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Do Presidente aos Nacionalistas | Março de 2013

Em ano de eleições, mais do que nunca, contamos com o apoio daqueles que querem ver um PNR forte e a crescer. Caso contrário, para que serve todo o activismo e a esperança, se não capitalizarmos eleitoralmente, ao máximo, todo o trabalho que tem sido constante?

Queremos que o maior número possível de pessoas possa votar no PNR. Tal requer que o nosso partido conste nos boletins de voto do maior número possível de Municípios destas Autárquicas, o que, por sua vez, implica que haja quem se chegue à frente como cabeça de lista, mas também que os apoiantes do PNR se disponibilizem para entrar nas listas eleitorais, viabilizando-as.

Pois nessas alturas, em que se reclama pelo apoio efectivo, muitos daqueles que dizem desejar ver o Nacionalismo impor-se, infelizmente desfiam um conjunto de argumentos e justificações para não se chegarem à frente, demitindo-se dessa exigência colectiva: o emprego, o desemprego, a família, a prudência, e mais mil e um argumentos que aliviam a consciência…

Sem se ter em conta as desculpas mal-amanhadas, haverá sem dúvida argumentos que até são válidos, defensáveis e racionais. Mas a questão reside precisamente aí: se a força da razão sufocar o imperativo da missão, então nunca se percorrerá o caminho nobre do sonho. Se na hora de se agir e colaborar com os que defendem a mesma Causa, retirarmos desta equação os factores risco, entrega, sacrifício e missão, então, limitados pela razão prudente, tornamo-nos irremediavelmente reféns daqueles que, detendo o poder, são os nossos inimigos e nos escravizarão indefinidamente. Então, perderemos a autoridade para falarmos em desejo de mudança.

Como disse Léon Degrélle, “quem não se expõe, não se impõe”! Nada mais verdadeiro! Quanto mais o medo nos tolher os movimentos e as escolhas, mais ficamos à mercê de vontades alheias e de rumos que não desejamos e que nos aniquilarão a prazo. Pelo contrário, ao mostrarmos que não temos medo, dando a cara, ainda que possam surgir retaliações, perseguições e sacrifícios, são derrotados muitos fantasmas que nós mesmo criámos e colocamos o inimigo em sentido.

Ou se vive dominado pelo medo, escudando essa condição de falta de liberdade em mil razões plausíveis, abandonando os camaradas de ideal e trilhando caminhos de servidão ou, pelo contrário, se arrisca um pouco, de cabeça erguida, e se sujeita a sacrifícios em nome de algo superior.

Quem não está disposto a ir para a frente, a sofrer ou arriscar-se por um ideal, não é digno de o professar.

Há que escolher, há que ser coerente e consequente com essa escolha. Quem não se expõe, não se impõe; quem não se impuser viverá subjugado, e depois de nada resolve o queixume, o “que bom seria que as coisas fossem diferentes” ou o “é preciso que isto mude”…

José Pinto-Coelho | 6 de Março de 2013

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