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Jantar “Sempre em Acção” | Discurso de José Pinto-Coelho

2013 - Lisboa 16Este é o 2º ano em que assinalamos o retomar de um novo ciclo de activismo. Não se trata, pois, de uma reentrada tomada à letra, pois não houve nem haverá pausas ou férias nas nossas acções.

Esta ocasião pretende, isso sim, assinalar um marco que separa etapas, momento propício para fazermos um balanço dos últimos meses e delinearmos actividades para os meses seguintes.

Tal como o relógio gira, de modo repetitivo, onde cada nova hora traz rotina mas também novidade, também a vida do PNR, ano após ano, traz rotina, mas sobretudo abre novos horizontes, traz coisas novas e oportunidade de crescimento. Daí, a importância de se assinalar este marco ritmado: ano após ano.

Em matéria de rotina, noto que temos tido sempre as comemorações do 1º de Dezembro – que já se aproxima –, do 1º de Maio e do 10 de Junho. Esses serão eventualmente os actos mais visíveis. Mas, por trás de cada um deles, há sempre uma preparação que envolve trabalho, entrega e esforço de pessoas não profissionais. Ou seja, para cada coisa que se vê, muito se fez (e que não se vê), por amor à causa e por convicção.

E isso aplica-se a tudo: até à simples existência do Partido. A primeira e principal virtude de qualquer instituição é mesmo essa: existir! E para que o PNR continue a existir, tem que haver quem se ocupe da comunicação – telefone, correio electrónico, página na internet, redes sociais; tem que haver quem se ocupe da contabilidade, das questões legais e jurídicas fundamentais para manter vivo o partido; tem que haver quem cuide dos textos e tomadas de posição; tem que haver quem reúna regularmente e trace objectivos e acções; tem que haver quem resolva problemas…

Tudo isto é feito por um punhado de pessoas que não ganha coisa alguma, mas que tem plena consciência que o trabalho tem que ser feito. Sem essa base, nada disto se faria. O partido estagnaria e, naturalmente, morria.

Felizmente, há quem tenha consciência disso – cada vez mais! -, e garanta assim a existência, o crescimento e a credibilização do partido. E acreditem: o facto de existirmos é já, só por si, um grande sapo que o sistema tem que engolir todos os dias. Basta vermos a urticária e indisposição que causa a nossa existência e presença junto dos herdeiros do PREC, que se julgam donos das ruas e dos centros de decisão.

Fora da rotina, há a actividade que se proporciona e desenvolve a cada ano. E lembro que neste último, tivemos a “acção de desparasitação”, que foi um enorme sucesso, e várias outras acções de rua; a V Convenção Nacional; diversos encontros de activismo e convívio em várias partes do País; a recepção a Bruno Gollnisch; presenças oficias em feiras como a de Beja e de Santarém; a Greve de Fome; a edição do folheto “em Acção”, cujo número dois sairá depois das Eleições Autárquicas; a acção continuada na RTP, em protesto contra a vergonhosa operação de limpeza de imagem do Sr. José Sócrates, enquanto o PNR é sempre silenciado pela televisão pública; a presença eleitoral em sete Municípios, com todo o trabalho hercúleo que isso implica e que só pode ser imaginado por quem nele participa. Isto, apenas para traçar as linhas gerais e resumidas do partido, que sem qualquer margem para qualquer dúvida é, de longe, o que mais actividade tem entre os que não possuem representação parlamentar.

Tudo isto, insisto é feito por uns quantos, quase sem meios e sem visibilidade mediática. Até os jornais que recentemente falaram da vergonhosa escolta policial ao Sr. Sócrates em cada ida dominical à RTP, omitiram intencionalmente o PNR como sendo a causa disso. Eles boicotam-nos porque têm medo que os portugueses nos conheçam!

Têm medo porque somos portadores de uma mensagem singular que enfrenta o sistema estabelecido que os alimenta; porque, embora com uma gritante escassez de meios e sem acesso aos meios de comunicação social, somos o único partido livre em Portugal: não devemos nada a ninguém, não prestamos vassalagem a grupos de interesses nem somos reféns do politicamente correcto nem alinhados com este regime de destruição nacional.

Mas de uma coisa não duvido: com vontade e constância, estamos a trabalhar nos alicerces de um grande empreendimento; estamos a semear! E os frutos virão. Aliás, já se vêem! Só quem estiver muito distraído ou for nosso detractor é que não repara nisso.

Há sempre os que criticam, mas não fazem a menor ideia do difícil da missão; há sempre os que acusam, mas nunca deram provas de obra feita; há sempre os teóricos e treinadores de bancada, mas nunca conheceram o sacrifício e a persistência. Esses, bem podem continuar a ladrar, pois a caravana do PNR vai passando. Esses vão-se afastando e eclipsando na sombra da sua própria frustração. Esses vão sistematicamente refugiar a sua cobardia ou comodismo em mil e uma desculpas para não se chegarem à frente. Esses afogam a sua própria inércia em glórias passadas e alheias mas que em nada contribuem para a mudança que se impõe. Não é com esses que podemos contar, já que a sua falta de acção desmente o próprio pensamento.

Nós contamos, sim, com todos aqueles que se têm vindo a aproximar e se mostram coerentes e consequentes com as suas aspirações. É com estes, que acreditam que a vitória é possível – mais tarde ou mais cedo! – e que acreditam em si mesmos, na sua valentia, na sua generosidade e na sua capacidade de entrega, que contamos. É destes que, com sólido sentido de iniciativa e disciplina, depende o crescimento do PNR. Este último ano foi mais uma prova disso!

Não devo, nem quero, destacar ninguém, sob pena de cometer injustiças, mas em nome da CPN e em meu nome pessoal, sinto uma profunda gratidão, misturada com orgulho, por todos os que mais participaram e se envolveram no trabalho neste último ano e por todos os que aumentaram o seu grau de participação. E, agora sim, destacando de um modo especial todos os que tiveram a coragem de ser a cara do PNR num dos sete municípios em que estamos a concorrer às eleições Autárquicas do próximo dia 29 de Setembro.

Acredito que estas eleições vão consagrar de alguma forma o esforço que temos vindo a fazer.

Acredito que aqueles que têm sido mais generosos e dedicados são os que o vão ser cada vez mais. Eu acredito no PNR!

Espero continuar a contar com todos, cada vez mais e melhor, nesta luta tão nobre e urgente, pela causa Nacionalista em nome de Portugal.

Viva o PNR e viva Portugal!

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