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Do Presidente aos Nacionalistas | Janeiro de 2014

José Pinto-Coelho

Terminado o ano de 2013, impõe-se fazer um balanço daquilo que ele representou para o PNR e que se pode resumir em três ideias: iniciativa, coragem e credibilidade – aspectos estes que não são uma novidade no nosso partido, mas que amadureceram claramente ao longo deste ano.

Em termos de iniciativas, não podemos deixar de lembrar ocasiões como a nossa celebração do 1º de Dezembro em Olivença, em mais um acto inédito em que demonstrámos que um povo que desiste de lutar pelo que é seu e entrega o seu governo a traidores, dificilmente terá outro futuro que não seja a submissão ao estrangeiro e a consequente perda da sua liberdade – esta iniciativa veio na sequência da nossa muito participada manifestação do 10 de Junho, Dia de Portugal, que o PNR é o único partido a celebrar. Também de recordar, a greve de fome contra a discriminação de que o PNR é alvo por parte da comunicação social, greve essa que o agora Vice-Presidente, João Pais do Amaral, e eu levámos a cabo durante três dias no Terreiro do Paço (Lisboa), tendo recebido uma grande demonstração de camaradagem e solidariedade por parte de inúmeros militantes, apoiantes e transeuntes. Ou os vários Domingos à noite em que incansavelmente protestámos à porta da RTP contra a desigualdade de tratamento por parte de estação pública de televisão, no horário do vergonhoso tempo de antena que é dado a José Sócrates para que possa branquear a sua imagem e os seus crimes de lesa-pátria – José Sócrates é bem a imagem do sistema que nos desgraça e da classe pulhítica que nos desgoverna. Ou, ainda, as várias ocasiões em que fomos um dos únicos partidos a marcar presença em eventos de importância para a produção nacional, como a Ovibeja ou a Feira Nacional de Agricultura.

E, claro, não se pode esquecer a permanente actividade, levada a cabo por vários militantes, que é um hábito no PNR. Igualmente de salientar, as sistemáticas tomadas de posição e comunicados sobre diversos temas da política nacional e internacional.

Comum a todas as iniciativas é o facto de serem feitas com ânimo e fé por um conjunto de Nacionalistas que sabem que o sucesso depende da continuidade da luta. Comum, também, é o total silêncio por parte da comunicação social dita de referência, que recebendo toda a nossa comunicação, não transmite uma só linha sobre a actividade do PNR, único partido Nacionalista em Portugal e, por isso, com uma visão ímpar das coisas. Trata-se de uma indesmentível censura, hipócrita e de um inconfessável medo de que os Portugueses conheçam o PNR e, desse modo, prefiram a alternativa da Reconstrução Nacional ao estado vegetativo – mas que alimenta muitos bolsos corruptos – em que Portugal, neste momento, se encontra.

A nossa coragem ficou mais uma vez patente ao longo de 2013, já que dizemos o que os outros calam e fazemos, com escassíssimos meios, o que mais ninguém faz nem mesmo com abundância deles. Essa coragem revelou-se de modo especial quando se verificou que, fruto de um trabalho continuado, cada vez mais pessoas se têm disposto a dar a cara pelo PNR e por aquilo em que acreditam. As Eleições Autárquicas permitiram verificar essa realidade e fazer emergir uma série de candidatos, que por certo voltarão a sê-lo e animarão outros que mais tarde lhes seguirão o exemplo.

Aos nosso candidatos, há que prestar a devida homenagem pela coragem de dar a cara e tudo de si, sabendo que iriam enfrentar dificuldades e provas difíceis para quem, não dispondo ainda de uma máquina de apoio profissionalizada, se poderia valer apenas da própria coerência com aquilo que se defende, do esforço pessoal de entrega em todos os aspectos e de uma determinação só alcançável por quem realmente acredita no sentido desta missão e está na política para servir um Ideal que o transcende.

Estas Eleições Autárquicas vieram assim demonstrar que tem sido crescente o número de pessoas credíveis que estão connosco. Cada vez mais gente vota no PNR, olha com atenção para nós e aproxima-se, crendo agora nas nossas ideias, por via de uma mensagem e de uma imagem com a qual se identificam. Este ano trouxe ainda um claro reforço e coesão à Comissão Política Nacional e ao Conselho Nacional, condições fundamentais para que o trabalho organizativo se desenvolva cada vez melhor.

E agora, chegados a 2014, iniciaremos o ano convictos de que este é o caminho certo e que tem que ser continuado! Sitiados pela falta de voz e de meios financeiros, temos que nos valer da determinação e constância que nos reforçam o alento e fortalecem a vontade.

Há muito que trabalhar e melhorar na organização interna. Há que continuar o activismo e a divulgação de propaganda na rua e na internet, que são os nossos únicos meios para chegar às pessoas. Importa fazer crescer o número de filiados, nossa única fonte de receitas. E esta é uma tarefa que cabe a todos!

Nem todos podem dedicar o mesmo tempo e empenho ao PNR. Nem todos podem desempenhar as mesmas funções e ter as mesmas iniciativas. Mas todos podem e devem dar o máximo de si pelo partido se pretendem realmente que ele cresça e algo mude. Todos! Seja em divulgação, activismo, financiamento, ou ajudas diversas…

Se queremos mesmo ver Portugal emergir do pântano de traição e humilhação em que se encontra, tem então que se considerar que tal missão exige entrega séria e comprometida de muitos e não de apenas de alguns. Que nunca foram o “activismo” de sofá ou as boas intenções manifestadas nas redes sociais que salvaram nações. E a pergunta que se impõe é esta: faço tudo o que está ao meu alcance, regularmente, pelo meu país, pelo meu povo, pela minha Nação? E, aqueles para quem a resposta for “não”, terão de desinstalar-se e fazer por agir em conformidade.

Afinal, em que lugar na hierarquia das prioridades se encontra Portugal? Se for num lugar relegado para um plano inferior, abaixo do comodismo e das mesquinhices triviais, então que cada um continue em coerência na sua inércia, no seu comodismo e “à espera de D. Sebastião”. Mas, ao menos, que tenha a decência de não clamar por mudança.

Mas se esta for uma questão realmente fundamental e basilar, da qual tudo o resto depende, então como se justifica a falta de dedicação do nosso povo e até de alguns dos nossos simpatizantes?

No que depende de um grupo de pessoas – naturalmente, crescente – as coisas continuarão a ser feitas e vão desenvolver-se, isso é uma certeza. Mas de igual modo é uma certeza que esse desenvolvimento será muito mais rápido se muito mais pessoas se desinstalarem dos seus sofás.

Que em 2014 os Nacionalistas e os portugueses de um modo geral vejam cada vez com mais clareza que uma mudança depende exclusivamente do crescimento do Nacionalismo e que este depende muitíssimo de entrega séria e continuada de cada um.

Que ao olharmos para sucessos nacionalistas noutros países – com o que muito nos regozijamos – entendamos que o sucesso no nosso quintal precisa dos nossos braços e das nossas cabeças. Foi essa a fórmula que catapultou os outros para a situação em que já se encontram.

Quando nos animarmos e festejarmos o previsível sucesso eleitoral, por exemplo, dos nossos aliados da Frente Nacional francesa nas próximas Eleições Europeias, tenhamos a consciência que, pela nossa parte, fizemos tudo – todos! – para que o PNR e o nosso candidato, Humberto Nuno de Oliveira, pudessem ter o maior sucesso possível em Portugal.

Estes são os meus votos para 2014! Porque sei que Portugal depende do Nacionalismo, este do PNR e o PNR dos Portugueses, espero que a Chama cresça em cada um, para que cresça no colectivo. Tenho toda a confiança de que assim será!

José Pinto-Coelho | 3 de Janeiro de 2014

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