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Acerca da discussão dos projectos-lei sobre adopção por homossexuais

CriançaRelativamente à discussão dos projectos de lei que propõem a adopção de crianças por homossexuais, agendados para esta semana na Assembleia da República, o Partido Nacional Renovador (PNR) toma a seguinte posição:

Para o PNR, o importante em toda esta questão não é o direito de um adulto a poder adoptar, mas sim o direito superior das crianças a serem adoptadas por famílias emocionalmente estáveis, cujo modelo permita o seu desenvolvimento da forma mais equilibrada e harmoniosa possível.

Ora, é um dado comprovado, por diversos trabalhos de carácter científico desenvolvidos ao longo de muitos anos, que, para crescer da forma mais equilibrada, uma criança necessita da complementaridade entre um modelo feminino e um modelo masculino. Por conseguinte, se existem casos em que este modelo de complementaridade não funciona quando confrontado com situações de instabilidade, tal não significa que ele, na generalidade, não seja o mais adequado para uma criança que não pode crescer junto dos seus pais biológicos, e que a complementaridade entre o elemento feminino e o elemento masculino não seja um princípio presente em toda a Natureza. Se o constatar desta verdade é classificado por alguns como um “crime de homofobia”, então só lhes resta classificar a própria Natureza como “homofóbica” e criminosa.

Atendendo ao facto de o número de crianças para adopção e de casais à espera para adoptar ser praticamente o mesmo, o PNR considera que a atribuição do direito de adoptar a homossexuais não é um tema prioritário que venha resolver algum problema premente na sociedade portuguesa, afigurando-se isso sim como um capricho da esquerda “fracturante” em ano de eleições, esquerda essa que considera erradamente que evoluir é ir contra tudo aquilo que está instituído e tem funcionado ao longo de muitos séculos.

Lisboa, 19 de Janeiro de 2015
A Comissão Política Nacional

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