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A coisa está preta? O PNR resolve!

De Vítor RamalhoMuito se falou de “nuvens negras”, mais ou menos densas, nesta transição de ano. Na base estiveram as declarações do Primeiro-Ministro de que este seria o primeiro Natal desde há muitos anos em que os portugueses não teriam a acumulação de nuvens negras no seu horizonte.

A primeira coisa que constatamos é que Pedro Passos Coelho deve viver num microclima, ou então andou a tentar vender gato por lebre aos portugueses usando a sua mensagem de Natal.

Os portugueses que não vislumbram nenhum horizonte sentem que, muito pelo contrário, vivem em alerta vermelho, com chuvas torrenciais de impostos, com desabamentos de emprego, com enxurradas de empresas falidas e com partidas apressadas para o estrangeiro para fugir do mau tempo, dessas nuvens de preto carregado que este Governo nos tenta esconder e que são fruto de um sistema corrupto e que jamais conseguirá limpar o céu, pois mesmo com cortes daqui e dali a dívida pública continuou a aumentar e, sem um investimento na produção nacional e sem cortes em gorduras do Estado nas quais nenhum Governo do sistema será capaz de mexer é, cada vez mais, impagável. Isto significa mais “tróicas” no futuro, levando a que o massacre fiscal a que estamos sujeitos não tenha fim à vista.

Por muito que, de vez em quando, se vislumbre uma nesga de céu limpo, as nuvens negras só não existem para os políticos do sistema, principais culpados pela tempestade que nos assola e que os nacionalistas sempre vaticinaram (infelizmente, ninguém nos deu ouvidos, e o resultado está à vista). Se muito da crise pode ser atribuído a factores exógenos, a maior parte deve-se a factores endógenos, pois a má governação a nível nacional e autárquico, a corrupção que faz parte do ADN de todos os partidos do sistema ou as obras com fins eleitoralistas ou para encher os bolsos de um amigo da mesma cor politica são as baixas pressões que arrastaram a tempestade para cima de nós e que não permitem que bons ventos a afastem.

O PNR tem alertado os portugueses e tem claramente a solução, pois ao contrário das tempestades geradas pela Mãe Natureza, das quais só nos podemos proteger, esta, porque criada pelos homens, pode ser resolvida. Essa solução passa pelo Nacionalismo. Queremos devolver Portugal aos portugueses, trabalho para os portugueses, empresas para os empresários portugueses. Queremos colocar o capital ao serviço do trabalho e da produção. Queremos defender os nossos e o que é nosso. Não se trata de uma política de orgulhosamente sós, trata-se sim de fugir às más companhias, combater o vergonhosamente acompanhados e termos a liberdade de escolhermos quais as companhias que nos convêm. Queremos estabelecer relações com outros países com base no respeito pela sua independência e onde as trocas sejam benéficas para ambas as partes e, nesse ponto, os portugueses dão lições a todo o mundo, pois sempre o soubemos fazer da melhor forma possível.

Claro que falamos aqui, acima de tudo, de posturas doutrinárias, mas o facto de virem acompanhadas de soluções concretas para a crise gera o pânico à direita e a irritação à esquerda. Em primeiro lugar porque tanto uma como a outra não são nem nunca foram solução para o problema e, por outro, porque fazem parte desse problema, pois é a ele que vão buscar a força anímica para irem sobrevivendo. Sim, os partidos da direita e da esquerda precisam do lodaçal em que transformaram Portugal para sobreviver. Uns, porque necessitam desse lodaçal para extorquir dinheiro à população e vender o país a retalho, fazendo assim boa figura perante os seus patrões estrangeiros, de Bruxelas, Berlim e não só. Os outros, porque só terão quem lhes dê ouvidos enquanto houver situações de miséria e exclusão social que lhes permitam falar em “luta de classes”.

É tempo de dizer “basta” e de romper com a miséria que nos impõem. Acima de esquerdas e de direitas, é altura de apoiar os nacionalistas renovadores e as suas políticas de esperança, pois se a coisa está preta, o PNR resolve.

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