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Só o Nacionalismo é solução!

Vítor RamalhoOs primeiros dados sobre a economia não são animadores para os portugueses e põem em causa muitas das promessas e metas prometidas pelo actual governo.

A actividade económica está anémica, estagnada, e em queda livre, o desemprego aumentou, até mesmo os juros da última ida aos mercados foram superiores.

Os nossos empresários estão espectantes, não investem, porque ainda não conseguiram entender qual o rumo a seguir por este governo que “navega à vista”, ora com as ordens de Bruxelas, ora com os devaneios da extrema-Esquerda. O sector bancário segue o rumo da economia e só tem “olhos” para as grandes empresas, dificultando o crédito às PME, a principal força motriz da economia portuguesa.

O investimento estrangeiro desconfia de um país, em que a justiça não funciona, em que a corrupção campeia e em que a burocracia é muita, pelo que só atraímos investimento de alto risco, normalmente especulativo, que não cria emprego e não produz e que, também ele, cai muitas vezes na ilegalidade, se não na criminalidade.

Com este cenário negro, é natural que o país continue no mesmo marasmo, que se corte na despesa, já que a receita não cresce.

As medidas que se tomam são muitas vezes acompanhadas de uma forte carga ideológica-política, que tolda uma real percepção dos problemas e dificulta a escolha das soluções.

Por outro lado, as constantes mudanças, sempre que trocamos de governo, impedem um planeamento a longo-prazo, a actuação dirigida para ciclos económicos mais longos e não somente os de três ou quatro anos.

A própria UE tem sido um entrave à nossa recuperação económica, sobretudo, porque não tem a capacidade de abrir regimes de excepção que possam dar alguma protecção à produção nacional, ainda que por tempo limitado.

Presos nesta encruzilhada, em que os políticos do sistema nos colocaram com perspectivas pouco animadoras, sem capacidade económico-financeira para bater-o-pé a Bruxelas ou bater-com-a-porta à UE, não podemos almejar “ventos de esperança” nos tempos mais próximos.

Só com profundas mudanças na forma de ver os assuntos de Estado e na forma de actuar no que respeita à Economia, é que é possível alterar o caminho até agora percorrido.

Pensar global, sem esquecer o particular; defender o trabalhador e o empresário trabalhador; a actividade privada deve ser o motor da economia, mas cabe ao Estado a sua regulação e, sempre que necessário, substituir-se aos privados quando estiverem em causa interesses nacionais.

Tratar o igual como igual e o diferente como diferente. Legislar, planear e executar ouvindo sempre a partes interessadas e envolvidas, não esquecendo que as nossas universidades podem dar contributos importantes.

É esta a nossa visão de Estado, de Nação, moderna, aberta, actuante, aglutinadora e sempre pondo em primeiro lugar Portugal e os portugueses.

Sem trabalho não existem empresas, sem ordenados justos não se motivam trabalhadores nem se alavanca a economia, sem empresas não há trabalho, sem trabalhadores dedicados e empresários que saibam recompensar essa dedicação, as empresas não crescem.

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