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CGD: gestão danosa e pilhagem

12O sector bancário português vai de mal a pior. Todos os dias é notícia e quase sempre pela pior das razões. Se não é um escândalo, é uma recapitalização, se não é uma recapitalização, é uma falência, se não é uma falência, é o folclore mediático de uma comissão de inquérito “par(a)lamentar”.

Com um Banco Central entregue a gente manifestamente incapaz ou manifestamente capaz de tudo e uma justiça que é lenta e muitas vezes não funciona, não são de admirar as «nuvens negras» que pairam sobre o sector, sem que os incompetentes sejam afastados e a gestão danosa devidamente penalizada.

Até a CGD caiu nas malhas que já afectavam ou afectam os bancos privados. Prejuízos acumulados, gestão danosa, incompetência, favorecimento ilícito, “jobs for the boys”, de tudo um pouco, para não variar, com a agravante de que agora estão a brincar com dinheiros públicos.

PS, PSD, CDS são moralmente culpados pela gestão danosa e pelas negociatas em que colaboram ou permitiram, sendo que agora se junta ao rol os hipócritas do PCP e BE, também eles interessados em branquear alguns detalhes do descalabro.

Para cúmulo da pouca vergonha, o actual governo, sabendo dos problemas da CGD, não hesitou em aumentar o número de administradores do banco e em subir substancialmente os seus vencimentos. O prejuízo não lhes «bate à porta», pois já amealharam para uma reforma segura e sabem que uma vez fora do poder, têm emprego certo numa das empresas que beneficiaram.

Quem vai pagar, mais uma vez, o «buraco» de mais um banco, é o contribuinte, são os portugueses, esses eternos sacrificados.

O PNR defende que deve ser feita uma grande investigação a toda a actividade da CGD, que quem errou deve ser penalizado e quem errou deliberadamente deve ser preso e todo o seu património confiscado.

O PNR pede a demissão de toda a equipa que está à frente de Banco de Portugal, dado que já são demasiados os casos em que mostrou a sua incompetência.

O PNR defende que as administrações da CGD e do BdP devem ser formadas por quadros dessas instituições, pessoas com conhecimento dos problemas da «casa» e com saber acumulado sobre o sector, fruto dos anos de profissão.

O PNR defende nova legislação sobre o sector bancário, que regularize a sua actividade de forma a evitar todos os problemas dos últimos anos e que seja dissuasora da gestão danosa e/ou ilícita.

O PNR defende que precisamos de um banco público forte, que seja um regulador do mercado pela sua prática e a defesa da nossa banca privada, cada vez mais nas «mãos» do capital estrangeiro, apátrida e especulador.

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