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O meu 5 de Outubro

De Miguel Costa MarquesO actual Governo repôs os quatro feriados nacionais que o anterior, no âmbito do acordo com a Troica, tinha suprimido do calendário de feriados nacionais.

Entre eles, está o de 5 de Outubro, que assinala a implantação da República, instaurada na sequência de uma Revolução que originou uma luta fratricida entre portugueses, e que foi apoiada por um partido minoritário, o Partido Republicano que teve pouco mais de 5% dos votos nas eleições. Tal Revolução foi financiada e perpetrada pela Maçonaria, organização que já dominava o aparelho de Estado desde a Convenção de Évora-Monte de 1834 e cujo braço armado (a Carbonária) tinha estado envolvido dois anos antes no Regicídio de El Rei D. Carlos I e do Príncipe Herdeiro, D. Luís Filipe.

As consequências da República para o nosso país foram e são nefastas e estão bem à vista de qualquer um. Portugal perdeu a sua identidade e a sua soberania; é um país economicamente dependente de terceiros, não é auto-suficiente, padece de vários atrasos, a sua classe política encontra-se completa e totalmente descredibilizada, sendo cada vez mais os portugueses que não acreditam nos políticos que temos e que estão fartos deste sistema, não se revendo nele. A prova disso é que nas últimas eleições presidenciais, em que nenhum dos candidatos se recandidatava ao cargo, houve 52% dos portugueses que se abstiveram.

Todavia, em 5 de Outubro de 1143, celebrou-se o Tratado de Zamora, pelo qual Portugal foi reconhecido pelo Reino de Leão e Castela como Estado Soberano e Independente, sendo essa a data da Independência de Portugal.

E o que é que se tem comemorado neste feriado? Em vez de se comemorar a data da Independência de Portugal, o poder político prefere comemorar uma Revolução que resultou na instauração de um regime político que nos foi imposto pela força e que teve na origem de uma luta fratricida entre os portugueses. Portugal é dos poucos países no mundo que não comemora o dia da fundação da sua nacionalidade, que é motivo de vergonha para qualquer português que se preze.

Como Português, Monárquico e Nacionalista, recuso-me a comemorar a implantação de um regime que foi imposto pela força ao nosso país e ao nosso povo e cuja Constituição, de cariz marxista e maçónica, impede que os portugueses se pronunciem em referendo sobre se querem ou não viver em República. Ao invés, para mim, este feriado é para comemorar a fundação de Portugal, ocorrida precisamente neste dia e neste mês, do ano de 1143, através do Tratado de Zamora.

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Nota: O PNR não opta por nenhum modelo específico de Regime (Monarquia ou República), sendo cada militante livre de defender o que quiser. Ao contrário do estipulado no artigo 288 da Constituição de República Portuguesa, que impede outra forma de Regime que não a República, o PNR entende que também essa matéria poderia ser objecto de referendo.

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