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Eu, Nacionalista me confesso!

luiz-anjosEntendemos publicar o desabafo do militante Luiz Anjos, de Santarém, que traduz na primeira pessoa, de modo genuíno e certeiro, a indignação que se sente perante as sistemáticas acusações do sistema, da comunicação social, dos donos do poder, que não passam de “ideias feitas” e preconceitos para tentar silenciar quem se lhes opõe.

«Ainda não consegui digerir todos os nomes que os democratas de Esquerda e escumalha acompanhante me chamaram durante o “passeio” do último Domingo, dia 13 de Novembro,  em Lisboa. Vamos analisar um por um:

“Vai trabalhar, malandro!” – Trabalho desde que me conheço. Sou agricultor, produtor de leite, talvez a classe profissional mais explorada que existe; 365 dias por ano, sem férias, feriados ou dias santos..

“Capitalista!” – Até hoje, já criei três empresas, criei riqueza, postos de trabalho, contribuí para a segurança social com muito dinheiro. Em 2003 um grande incêndio, que passou pela Chamusca, destruiu toda a minha exploração: animais, máquinas, instalações. Recomecei do zero, vivi quatro anos numa roulotte com oito metros quadrados. O lema foi sempre pagar primeiro a funcionários, fornecedores, impostos; muitos meses, eu e os meus, ficávamos com menos de um ordenado mínimo para viver.

“Xenófobo!” – Quando tinha 17 anos, aquando dos meus mergulhos diários no Rio Tejo, salvei a vida de duas ciganas de morrerem afogadas, quando lavavam as suas roupas, mãe e filha. Desse acto, do qual muito me orgulho, resultou, actualmente, a existência de mais de uma dezena de almas ciganas e muitas mais virão…

“Fascista!” – Tenho, na minha longa lista de amigos, boa gente daquela Esquerda teórica e ingénua que ainda não percebeu o que a Esquerda real faz às pessoas e às Nações; gosto deles e sei que gostam de mim, espero que acordem a tempo.

“Anti-imigração!” – Desde já, peço perdão às pessoas que vou nomear, mas lá vai!… Durante a minha vida de empresário, empreguei e ajudei a regularizar em Portugal muito boa gente, alguns regressaram aos seus países de origem, outros por cá ficaram: Peter Hince (Escócia); Alexandre (Brasil); Jekaterina (Letónia); Raisa (Letónia); Tomaz (Espanha) e…chega.

“Vai estudar História de Portugal, ó ignorante!” – Tenho só um filho, gostaria de ter tido mais, paciência… chamei-lhe Viriato!…

“Traidor!” – Cumpri o meu serviço militar nos Páraquedistas. Foram anos fabulosos! Lá, fiz o juramento de defender a minha Pátria e aprendi uma oração que rezo todos os dias. Fiz coisas que o comum dos mortais nem sonha, nem todos os camaradas viveram para as contar. Representei a Portugal cinco vezes em competições internacionais, modalidade Triatlo. Três campeonatos da Europa, dois campeonatos Ibéricos. Aqui muita coisa ficou por fazer, mas o trabalho foi sempre a prioridade e a vida do campo é dura…

“Racista!” – Esta é a que eu “gosto mais”, até porque é a mais frequente… ! A minha falecida companheira, que morreu a trabalhar a cerca de 10 metros de distância do sitio de onde escrevo estas palavras, e já se passaram quase três anos, tinha sangue africano, índio do Brasil e europeu; a pele era cor de chocolate, os olhos cor da noite e a alma cor de fogo! Enquanto não encontrar uma com mais cores…

Muitos mais “nomes” me chamaram, mas ficamos por aqui, até porque os meus pais, com mais de 90 anos, já não têm idade para se chatearem com os insultos daqueles que até parece que não são filhos de ninguém. Portugal Sempre!»

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