PNR de um lado e todos os outros do outro

A Assembleia Municipal de Lisboa aprovou esta semana um voto de protesto, condenando e repudiando a “manifestação racista e xenófoba” promovida pelo Partido Nacional Renovador, no Domingo, dia 13 de Novembro.

O voto, apresentado pelo Bloco de Esquerda desdobrava-se em quatro pontos: repudiar e condenar toda e qualquer manifestação de carácter violento, racista ou xenófobo na Cidade de Lisboa; repudiar os comportamentos violentos levados a cabo por participantes na manifestação promovida nesta Cidade pelo Partido Nacional Renovador; repudiar o cerco à sede do Livre levado a cabo por participantes na manifestação; publicar o presente voto em dois jornais de circulação nacional.

Este voto foi aprovado por todas as forças políticas representadas na AML, à excepção do MPT, que se absteve. Ou seja, todos os partidos além do Partido da Terra, ajoelham diante do Bloco de (extrema)Esquerda e são cúmplices da mentira escandalosa veiculada neste voto de protesto, da traição a Portugal e aos Portugueses e da perseguição a quem luta por estas nobres causas.

É de forma vergonhosa e vil que o BE mente e usa palavras que diabolizou para impedir a livre opinião, a liberdade de expressão, o exercício do contraditório. Estamos perante uma censura descarada, o livre pensamento, bem à maneira trotskista, famosa por mandar assassinar e prender quem ousava pensar de forma contrária.

O uso da mentira, da deturpação da realidade fica mais uma vez patente, mostrando que não podemos confiar nas informações do sistema. A manipulação é evidente, perfeitamente desmentida pelos factos e mostra o desespero que grassa no sistema.

Mais uma vez fica provado que neste momento só existem dois campos. De um lado, os nacionalistas e do outro, BE, PCP e apêndices, PS, PSD, CDS, PPM e PAN, que apesar de algumas discordâncias, no que toca à partilha da presa, ao quinhão que cabe a cada um no roubo, que todos os dias fazem ao país e aos portugueses, não hesitam em dar-as-mãos quando se trata de questões que, de uma forma ou de outra, os beneficia. A Esquerda precisa de imigrantes para apoio e votos e a Direita para ajudar os empresários corruptos que a apoiam com mão-de-obra barata, por vezes escrava e para ameaçar e chantagear os trabalhadores portugueses.

Os dados estão lançados e «caiu a máscara» aos partidos do sistema e seus aliados. Foi e é assim com Trump; foi e é assim com a FN, em França e é assim em Portugal. Eles sabem que está em marcha uma vontade férrea, cada vez mais apoiada pelo povo, de uma mudança de paradigma. Uma mudança que preserve a identidade e soberania, uma mudança que traga justiça social, uma mudança que promova uma verdadeira cooperação entre países e povos, sem tentar impingir a cada um, modelos fabricados nas empresas dos senhores do mundo, do imperialismo, das sociedades secretas, das formas de ver o mundo baseadas em manuais bafientos e castradores.