A propósito de Mário Soares, mais uma vez fica patente a grande fronteira que se traça entre o Nacionalismo (PNR), por um lado, e todo o Sistema em bloco, por outro (CDS, PSD, etc., etc., etc.).
Ao contrário deles e da maciça propaganda da comunicação social, da Câmara Municipal de Lisboa e de todo o poder estabelecido, aqui não há lágrimas por Soares! Nem “lágrimas de crocodilo” para parecer bem… Nem elogios fúnebres a quem sempre considerámos traidor, inimigo e que se sentia intocável e acima da lei.
Sabemos bem que a nossa posição representa uma imensa quantidade de portugueses que sente e pensa do mesmo modo, que não se deixa enganar pela versão oficial da História, imposta pela brigada do pensamento único, nem pactua com o politicamente correcto.
Perante a morte de Soares, um dos maiores responsáveis pela criminosa “descolonização exemplar”, o nosso pensamento, mais que nunca, não pode deixar de se dirigir para as vítimas dessa grande traição.