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Temos causas e coragem, eles têm os meios e o oportunismo

Tem sido muito mediatizado o candidato do PSD a Loures, André Ventura, por se apropriar de um discurso que é o do PNR – entendido e sentido por grande parte da população -, mas no fundo, ele fá-lo por puro oportunismo eleitoral.

No Sábado passado, 19 de Agosto, o candidato deu uma longa entrevista ao Jornal Económico. Deu-a, porque faz parte de um partido do sistema. Deu-a, porque fazendo parte da nomenclatura, tem visibilidade. E tem dito algumas verdades à boleia das causas do PNR, pois sabe que elas lhe angariam votos.

Nessa entrevista foi confrontado com perguntas acerca do “apoio da extrema-Direita” a essas verdades, baseadas numa publicação que fiz no Twitter, na qual eu disse que muitos dos “nossos” estão nos partidos do sistema. Quando eu fiz essa e outras afirmações subsequentes, referia-me naturalmente às posições defendidas, pois que os verdadeiros “nossos”, esses são os que estão no PNR. Ou seja, foi um modo de demonstrar a contradição entre alguns porta-vozes de causas nossas – justas, verdadeiras e bem acolhidas pela população -, mas através de partidos que não merecem colher os frutos delas, já que até as combatem.

Além de André Ventura “roubar” o nosso discurso, por ter os meios e a voz, no fácil acesso à imprensa, tirando dele dividendos eleitorais, o que mais nos revoltou foi o ter achincalhado e ofendido o PNR na dita entrevista ao Jornal Económico, sabendo perfeitamente que o PNR não apanha «boleia» dele, nem se aproveita do seu discurso. Pelo contrário! Esse é o nosso discurso, mas sem a visibilidade e os meios de que ele dispõe. Ele sabe-o perfeitamente! E tira partido do boicote mediático que se abate sobre nós para dizer o que quer.

Poderia muito bem ter sido comedido e digno nas respostas, sem ter que mentir, ofender e cuspir em nós para “ficar bem na fotografia”. Mas optou pelo caminho típico dos donos do poder, cínica e politicamente correctos, que tudo dominam e manipulam: arrasar e discriminar quem tem a razão, mas não tem os meios; descredibilizar quem abraça causas com coragem e coerência, não se submetendo às agendas dos ciclos eleitorais.

Com esta atitude, e após várias entrevistas em que se demarcava de nós, mas com alguma razoabilidade e contenção, André Ventura despoletou a minha e a nossa mais profunda indignação! E “quem não se sente, não é filho de boa gente”. Por isso, apenas lhe pergunto como justifica o facto de nos repudiar arrogantemente nos jornais e afirmar que sabe muito pouco acerca da “extrema-Direita” e que ninguém sabe o que é o PNR, mas, por outro lado, no Facebook, revelar saber perfeitamente quem somos, quem sou e, em particular, ter-me enviado esta mensagem: “Meu caro tenho acompanhado o vosso trabalho em tempo de campanha e tem sido notável o esforço. Tudo a correr bem. Forte abraço.”

Nem precisa de responder. Bem sabemos o que a casa gasta em termos de políticos instalados: gerir princípios e tachos é complicado, não é? E os tachos falam mais alto…

(Entrevista de André Ventura ao Jornal Económico)

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