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O assalto à CGD

O que é mais interessante no processo da CGD, é o facto de nunca ter estado tão perto da fronteira de ser privada; ironia das ironias, crueldade da realidade ser um Governo do PS apoiado pelo PCP e o Bloco de Esquerda a viabilizar que, parte da capitalização da CGD (500 milhões de euros) tivesse sido feita obrigatoriamente por investidores privados institucionais, a quem o banco público vai pagar 10,75% ao ano.

Qualquer outro português foi, à partida, impedido de participar na capitalização, em que os juros são, no mínimo, ofensivos, sobretudo para aqueles que viram o balcão da sua terra encerrar, para aqueles que estão a ser despedidos e para aqueles que vão ter de pagar comissões e taxas. É mais um crime e, claro, estão a ser dados passos largos para dentro de pouco tempo, entregarem o banco a amigos com apartamentos vagos em Paris.

Percebam agora, por que dispararam as comissões e quem vai ganhar com todos estes movimentos financeiros.

A nomeação de Paulo Macedo para a CGD, a exemplo de outras nomeações de outros governos, foi decidida a dedo e com instruções para, a pouco e pouco, ir nacionalizando o banco público. Esta capitalização e outras medidas tomadas pelo gestor, pese embora a manutenção na esfera do Estado, já mostram que navega segundo a lógica dos bancos privados.

O PNR, ao contrário do PCP e BE, que tanto dizem combater as privatizações, está frontalmente contra todas estas manobras da “Geringonça” e dos feitores que colocou à frente dos destinos da CGD.  O banco pode perfeitamente continuar sob a alçada do Estado, bastando que coloquem gente com competência.

Há muito que defendemos que, nas administrações das empresas públicas, estas devam ser encontradas nos seus quadros, já que sabedores dos problemas das mesmas, com anos de experiência em cargos de direcção e com a «camisola vestida», para não dizermos «agarrada ao corpo».

Esta simples medida afasta das empresas públicas as clientelas partidárias, os jobs for the boys e manterá o que é essencial para a nossa economia; serviços que não dão prejuízo, que servem para regular os mercados e que servem os portugueses, sobretudo os mais necessitados.

Não estranhem o silêncio do BE e do PCP, porque como muitos partidos de Esquerda, pregam uma coisa e na prática fazem outra; fazem tudo para continuarem agarrados ao poder para poderem, em troca destas traições, fazer passar a sua agenda anti-família, anti-vida, anti-identidade.

Os nacionalistas fazem precisamente o contrário. Gritam bem alto, o que o povo pensa baixinho.

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