Partido "Ergue-te!" O Nacionalismo Renovador, os discursos, as tomadas de posição, os documentos, as acções.
Em princípio, o PNR não concorda com o recurso às greves, pois muitas vezes, longe de servirem os trabalhadores, servem os interesses da agenda de Esquerda que não se importa de sacrificar quem trabalha em benefício das suas estratégias. Além disso, as greves prejudicam gravemente os utentes.
No entanto, no presente caso da Ryanair, estamos solidários com os trabalhadores, explorados pelo capitalismo selvagem europeu, que hoje concluem os três dias de greve.
É indigno que grandes empresas estrangeiras ou multinacionais, beneficiem economicamente do nosso país e dele se sirvam quando toca a fazerem negócio, mas depois façam tábua rasa das nossas leis. O código de trabalho nacional tem de ser respeitado pelas empresas que cá queiram investir!
Por outro lado, é inconcebível que os nossos governantes, sempre de mão estendida em relação ao investimento estrangeiro, se demitam de salvaguardar os direitos dos nacionais e se mostrem incapazes de uma posição de força em sua defesa, sobretudo quando são alvo de pressões e chantagens por parte da empresa.
Infelizmente, o governo português tão solícito em atacar os nossos empresários em situações muito menos graves, «baixa a cabeça» perante esta empresa estrangeira e «sacode a água do capote». Ordenados justos, horários que permitam descanso, lazer e vida familiar, sim! Trabalho com direitos coartados e intimidação, não!
Num governo nacionalista, trabalhadores e governo estariam unidos, em casos semelhantes, num braço-de-ferro contra quem nos desrespeita.
