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A ética não se legisla: vive-se!

É absurdo termos de chegar a este ponto de precisar de explicar aos governantes – desde a Assembleia de República às autarquias, passando pelos ministérios – que é imoral e desonesto faltar às sessões parlamentares e pedir ao colega para “picar” o ponto, receber uma reforma vitalícia com meia dúzia de anos de descontos, fazer dos cargos públicos uma árvore genealógica de tachos para a família, dar uma morada onde não se reside para receber o subsídio de alojamento, aldrabar as habilitações literárias para parecer mais competente. Isso não é ético e não pode ser moralmente aceite!

A democracia necessita de líderes fortes e firmes. E para isso, os eleitores terão muito que evoluir e ser conscientes, contribuindo para uma sociedade mais justa, onde a ganância não espezinhe o senso comum nem a falta de respeito reduza a ética a uma ideia abstracta. É triste que os governantes que elegem, e que supostamente deveriam dar o exemplo, necessitem constantemente de umas palmadas no rabo de modo a que não se comportem como uns putos imaturos e egoístas que se servem dos cargos em vez de os ocupar para servir.

Legislar não é educar; é estabelecer regras fundamentais de entendimento e convivência em sociedade. Lei e moral não se devem confundir. A quantidade de leis de uma nação é o barómetro da sua maturidade. E se esta for civilizada e com princípios, não carece de leis inúteis; a maioria conhece e reconhece os seus direitos e deveres – como governado ou governante -, independentemente das leis, que são mutáveis, e cultiva o respeito e a ética, que são perenes, isolando os prevaricadores num sentimento de vergonha e inadequação.

Não faz sentido legislar o senso comum com o objectivo de controlar os abusos de quem supostamente nos deveria governar – ainda por cima com leis feitas pelos próprios…

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