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O Nacionalismo não é um fato à medida para qualquer um

Alguém disse um dia: “não é nacionalista quem quer, mas sim quem pode”. No meio nacionalista é recorrente eleger-se a esquerda, ou os comunistas em particular, como o inimigo principal. Com efeito são inimigos! É indiscutível. Estão nos antípodas da nossa mundivisão e do modelo social que defendemos. Porém, numa hierarquização simples, no lugar cimeiro encontra-se aquele que é real e efectivamente o principal inimigo: o liberalismo – económico, social e cultural.

Os liberais, mesmo que se afirmem anti-comunistas, não são nossos aliados, mas antes os nossos inimigos igualmente. São ferozes inimigos da nossa mundivisão e de tudo o que esta encerra.

Afirmar-se nacionalista e liberal é um paradoxo que não lembra ao diabo ou então é um engodo idealizado por quem for oportunista e queira aproveitar a onda nacionalista que cresce por toda a Europa, única e simplesmente para crescer e depois levar a cabo a sua agenda liberal e globalista.

Como se pode ser nacionalista e defender o liberalismo económico que é precisamente a origem e motor daquilo que tem ditado a entrada maciça de milhões de imigrantes na Europa e, como consequência directa desse fenómeno, conduzido paulatinamente à inexorável perda da identidade dos diversos povos europeus? É um tanto como ser uma espécie de bombeiro incendiário.

Como se pode ser nacionalista e defender um modelo económico que entrega o mercado nas mãos das grandes empresas, do capital apátrida e dos grandes grupos económicos, responsáveis pelas assimetrias sociais que existem no mundo e pelo desmantelamento da produção e do comércio de proximidade?

Hoje é indubitável que o nacionalismo, as identidades etno-culturais, as nações e os valores tradicionais constituem obstáculos para a agenda liberal e por isso devem ser por estas eliminados. Como é que se pode, então, defender algo que se anula a si mesmo numa absurda contradição? Será assim tão difícil perceber que não se trata de uma escolha azarada nos vocábulos, mas antes uma paradoxal fusão de elementos antagónicos entre si?

É preciso separar as águas e desmascarar o engodo. Hoje a destruição do conceito de nação é feito, pela imigração descontrolada, pelo ataque cerrado a tudo quanto é identidade e cultura, normalmente por parte dos partidos de esquerda e das organizações por eles controladas, mas também igualmente cerrado pelo capital apátrida e pelo desmantelamento ou apropriação da produção nacional por parte dos defensores do liberalismo. Note-se que muitas vezes essas grandes empresas, sediadas em paraísos fiscais, com fábricas onde a mão-de-obra escrava prolifera, fazem campanhas publicitárias onde apoiam deliberadamente as políticas fracturantes da esquerda e do marxismo cultural. Andam de mãos dadas os dois maiores inimigos do nacionalismo: liberalismo e marxismo cultural.

Basta ler o pai do liberalismo, John Locke, ou alguns filósofos influenciados pelo liberalismo e que contribuem para a actual mundivisão liberal, como Mill ou Rawls, para vermos a enorme distância que separa os nacionalistas daqueles populistas que cavalgam numa determinada onda, na qual não acreditam, e que a meterão na gaveta quando não lhes for mais útil.

O nacionalismo defende com unhas e dentes a propriedade privada, a iniciativa privada e premeia o mérito, mas nunca pode ser liberal assim como não pode ser socialista, pois são duas realidades que embora antagónicas, são destrutivas da nação e da sociedade.

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