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Rumo ao Nacionalismo Renovador | Pontos de entendimento

MENSAGEM E IMAGEM

1 – O Nacionalismo Renovador não é um fim, mas um princípio. Não é um ciclo que se fechou, mas algo que se iniciou, estando em aberto com o propósito de inovar o estilo, a mensagem e a imagem, em suma, para renovar o Nacionalismo. Haja coragem para percorrer esse caminho!

2 – Importa Renovar o conceito de Nacionalismo, adaptando-o às necessidades e realidades de hoje, sem nunca perder o ADN que nos caracteriza, sem nunca abdicar dos nossos Valores e Fundamentos, mas compreendendo, na complexidade do mundo actual, as soluções realistas que nos permitam ser, aos olhos da sociedade, a grande alternativa ao sistema vigente.

3 – O Nacionalismo Renovador é, por vocação e essência, portador de uma ideologia Nacionalista, Portuguesa e Actual.

4 – O Nacionalismo tem de sair do “gueto” e chegar à população. Para isso, há que libertar amarras do passado, reconhecendo que os nossos antecessores foram visionários e inovadores no seu tempo, e que nos cabe agora, em respeito pelos “nossos” de hoje e de amanhã, ser realista, inovador, renovador e audaz.

5 – Qual o propósito de dizer que o “Futuro somos Nós”, se depois oferecermos o passado como modelo?

6 – O combate político, longe de ser estático, tem de saber interpretar os sinais dos tempos, adequar-se à sua época de modo a fazer passar as ideias de que se reclama portador, mas sem trair os seus próprios fundamentos.

7 – Pretendemos desvendar e trilhar o caminho de um Nacionalismo actual e apelativo, que toque as pessoas, fazendo com que se identifiquem e se revejam nas nossas causas e propostas, isto é, no Nacionalismo Renovador.

8 – Temos vocação e desejo de vir a ser poder, para o que urge a capacidade, vontade e coragem de Renovar o combate e o estilo, a estratégia e a mensagem, a estética e a linguagem, de modo a que, com uma nova atitude, se enquadrem na nossa época e nas nossas circunstâncias.

9 – Somos Nacionalistas, e isso basta para nos definir. E somos Renovadores, enquadrando no espaço e no tempo, o sentido do nosso trabalho e à nossa luta.

10 – Estamos conscientes da justiça das nossas causas e sabemos que uma grande parte dos portugueses concorda com elas. Contudo, se a imagem que transmitirmos, ou que caluniosamente façam de nós, for negativa, estaremos a repelir os apoios que naturalmente poderemos e deveremos ter.

POSTURA

11 – Nem todo o Nacionalista pelo facto de se considerar como tal, tem de ter o nosso apoio, respeito ou amizade, da mesma forma que alguém, pelo facto de ser Português, o tenha de ter necessariamente. Se for criminoso, marginal, persona non grata ou prejudicial à causa, nunca poderá ser considerado correligionário. Caso contrário, seríamos iguais àqueles que condenamos por se submeterem a um ‘politicamente-correctismo’ e à lógica bairrista-partidária: “é dos meus, logo, fecho os olhos…”.

12 – A ‘união’ é uma falácia, a experiência assim o diz. A ‘união’ entre pessoas e tendências muito distintas não passa de uma ilusão que rapidamente traz frutos podres. A unidade, essa sim, é desejável, mas só se verifica pontualmente, parcelarmente e em certa medida, devendo sempre funcionar numa base de mútuo respeito, e tendo em vista o verdadeiro interesse comum: Portugal e os Portugueses.

13 – Será sempre através de uma imagem positiva e limpa que ganharemos a confiança, apoio e simpatia dos Portugueses. Essa é a nossa postura e a nossa atitude perante a vida. Se temos causas justas, estas têm de ser veiculadas com uma imagem limpa e cativante.

14 – Será um erro patético e um desperdício de capacidades e energias se nos isolarmos num gueto ideológico, cristalizado no tempo, que não chega às pessoas nem deixa marca na História. Tudo isso é estéril e vão.

15 – É chegada a hora de dizer basta aos anacronismos lunáticos e aos saudosismos estéreis que ainda minam alguns tipos de ‘nacionalistas’ e impedem a construção de um caminho.

16 – Doravante, com uma postura nacional renovadora dentro da militância no Ergue-te! e sobretudo nos seus dirigentes, não podem coexistir sectarismos e divergências inúteis, nem identificações e filiações ideológicas estéreis e vãs. As referências e influências mais profundas de cada um devem ser respeitadas e estimadas, mas restritas à esfera do individual e privado, já que, nada criam na discussão vazia de uma esfera pública.

LUGAR NA HISTÓRIA

17 – Compete-nos a missão de relançar o Nacionalismo com âncoras firmes na nossa Identidade, Cultura e História, mas adaptado aos tempos de hoje.

18 – Acrescentar algo de novo, corrigir desvios, sacudir os erros e fugir de saudosismos estéreis, são imposições de um Nacionalismo Renovador que se quer vital e actual.

19 – Frases feitas e regimes passados só convencem os nervosos, inseguros ou superficiais, e esses agem apenas guiados pela ilusão, comodismo, cegueira ou imediatismo, não sendo assim agentes de mudança porque lhes falta a constância, audácia e sensatez.

20 – Os alicerces de um edifício são fundamentais: são a sua base e suporte, mas não estão à vista. O que está à vista, que resplandece e se quer bonito, deve corresponder a uma época e a um lugar concretos. Ora o Nacionalismo deve ser entendido do mesmo modo: a sua essência, as suas referências e os seus pensadores, são o nosso alicerce e fundamento, mas aquilo que temos de apresentar como modelo e proposta, para ter futuro, tem de ser adequado ao nosso lugar e ao nosso tempo.

21 – O anacronismo é uma monstruosidade sem sentido e que nada constrói. Não se pode usar modelos que funcionam em determinada circunstância, e aplica-los em circunstâncias muito diversas.

22 – A História é feita por quem vence. Dessa forma, há muitos anos que a campanha maciça contra o Nacionalismo é uma realidade. Não temos qualquer hipótese de contrariar, à escala das massas, essa imagem que nos é colada com intencionalidade e injustiça. Resta-nos inovar e criar uma nova imagem, já que as causas que defendemos são justas e apelativas.

23 – É necessária coragem para dar os passos necessários no caminho da evolução e amadurecimento, permitindo o crescimento do Nacionalismo em qualidade, actualidade e quantidade. Não ter essa coragem acarreta o atrofiamento, pois estagnar é morrer!

24 – O nosso ADN é Nacionalista, e as nossas referências históricas também o são! Não renegamos, por isso, nada daquilo que somos. Mas mal de nós se não soubermos destrinçar o essencial do acessório e não libertarmos os fundamentos que nos norteiam dos circunstancialismos temporais.

25 – Se recebemos um legado dos nossos Antepassados nacionalistas, não é justo que o transmitamos actualizado, corrigido e enriquecido aos vindouros? Ou iremos transmitir um modelo obsoleto e inútil?

CAUSAS

26 – A frontalidade, solidez e firmeza na defesa das causas, exigem coragem e determinação, mas isso nada tem que ver com agressividade na imagem e na conduta.

27 – Não temos de nos admirar que, hoje em dia, os Nacionalistas defendam causas aparentemente opostas àquelas que defenderam no século XX, desde que não firam os fundamentos e a sua génese.

28 – Repudiamos o igualitarismo (se bem que não a igualdade de oportunidades) e a mentira que lhe está subjacente. Como tal, aplicamos este princípio a tudo. Por conseguinte, se não é justo nem sensato tratar-se de igual modo pessoas diferentes e situações diferentes, também não se pode aplicar “receitas” ideológicas iguais sem olhar à época e às nações em questão.

29 – Ao contrário do que sucedeu com alguns segmentos nacionalistas do século XX, o Nacionalismo Renovador repudia o imperialismo e respeita os demais povos e nações. Deste modo, condena as intromissões de Estados mais fortes na vida interna de outros Estados e repudia de igual modo o multiculturalismo destruidor da identidade das nações.

30 – Os grandes males que afligem as Nações são o Mundialismo e o multiculturalismo, e apenas o Nacionalismo Renovador faz frente a estes gigantes, defendendo intransigentemente o nacionalismo no Portugal do século XXI.

31 – Não somos contra as pessoas, e como tal, não somos contra o imigrante individualmente, mas somos radicalmente contra a imigração invasora que põe em perigo a nossa identidade e cultura e configura um grave crime contra a Nação.

32 – Temos de “pensar em português” e ”fazer em português” aquilo que só em português possa e deva ser pensado e feito.

33 – Defender a Identidade e a Soberania da Nação, não implica defender o isolacionismo. Corresponde, isso sim, ao dever de defender e promover aquilo que é nosso, numa perspectiva de salvaguarda do direito de cada povo ao seu território e à sua identidade e do direito de cada pessoa a viver e a trabalhar na sua terra junto dos seus.

34 – Colocar Portugal e os Portugueses em primeiro lugar não representa xenofobia, mas antes um dever natural de fazer aquilo que, se não formos nós a fazer, ninguém mais fará por nós. Respeitamos todos os povos e culturas, mas Portugal não se pode comportar como uma mãe que não cuida dos seus filhos.

PORTUGAL

35 – No meio de todas as outras propostas político-partidárias do espectro político nacional, apenas o Nacionalismo Renovador apresenta uma verdadeira alternativa, com propostas coerentes e radicalmente diferentes daquelas que os outros defendem.

36 – Portugal precisa de nós, que somos a verdadeira Alternativa ao regime vigente, Hoje e Agora: com ideias actuais e claras e o olhar posto no amanhã. E, para isso, já não servem antigos modelos e métodos, que têm o seu lugar na História, mas “são águas passadas que não movem os moinhos” do Presente e do Futuro.

37 – Portugal precisa de ver Renovada a Fé dos Portugueses nos “seus” e na sua Nação, mas com modelos em que possa acreditar e caminhos onde veja esperança e objectivos, para a reconstrução de uma nova portugalidade.

38 – A sociedade é composta por seres humanos díspares e imperfeitos e, como tal, não almejamos um modelo social utópico ou moralista, mas um sistema em que os valores estejam presentes e moldem mentalidades e condutas.

39 – É necessário renovar – através do combate político e cultural – os conceitos de Identidade e de Comunidade, amplamente ameaçados. E incutir em cada um de nós o sentido, o gosto e a missão de contribuir para o objectivo e desígnio nacional que é a promoção social e o progresso do país em prol de um Estado Nacional e Social.

ESTADO

40 – Na defesa e fortalecimento dos nossos valores e causas – Nação, Identidade, Soberania, Família e Trabalho – defendemos o papel preponderante do Estado.

41 – Não queremos mais Estado ou menos Estado numa perspectiva presa aos preconceitos em voga, de pendor Liberal ou de pendor Socialista. No primeiro caso, a tendência é para um Estado quase espectador da lei da selva, usurária, imposta pela iniciativa privada e pela economia totalitária. No segundo caso, a tendência é para um Estado subsidiário, abrigo de toda a espécie de parasitas, castrador e igualitário.

42 – O nosso modelo é o de um Estado eficaz, cuja existência é imprescindível, mas sem gorduras nem peso inútil ou atrofiante. Não deve haver presença do Estado onde ela não seja realmente necessária. Deve haver lugar à iniciativa privada e respeito pela propriedade privada.

43 – O Estado é fundamental e tem de ser forte, mas naquilo que lhe compete estritamente: regular e fiscalizar a sociedade civil, garantir os serviços primários de autonomia e auto-sobrevivência, garantir o acesso à Educação e Saúde para todos, promover a Justiça Social e impedir toda a espécie de abusos ou de desigualdades gritantes.

44 – Ao Estado compete assegurar o controlo de todos os sectores vitais para o bem-estar da população e da economia e soberania nacionais, como sejam os transportes, comunicações, energias e recursos naturais, bem como, garantir a protecção do nosso património, nos seus bens históricos, móveis e imóveis, materiais e imateriais.

45 – Ao Estado compete garantir, sempre e em cada momento, a maior Independência Nacional possível e a mais ampla margem na escolha de aliados internacionais e de objectivos político-diplomáticos.

DESAFIOS

46 – Só o caminho do Estado Nacional e Social, preconizado pelo Nacionalismo Renovador, poderá recolocar Portugal no rumo certo e condenar todos os responsáveis pelo desastre nacional, obrigando-os a devolver tudo o que roubaram.

48 – Cabe ao Nacionalismo Renovador contribuir para a refundação de uma nova portugalidade, conduzindo Portugal do malogro ao milagre no mais curto prazo de tempo possível, e pugnar por um sistema simultaneamente tradicional e vanguardista, rejeitando passadismos inúteis e progressismos prejudiciais, sempre com os olhos postos na construção de um projecto político de raiz nacionalista, que nos devolva a faculdade de contemplar o corpo da Pátria em todos e em cada um dos Seus membros, passados, presentes e vindouros.

49 – Importa criar as condições de existência de um Portugal renovado e inovador, assente nos Seus quase nove séculos de vida, e que de novo imprima a Sua marca na História. Inventámos e inovámos muito ao longo da História; inventemos agora a navegação contra a crise dos valores e mentalidades que se enraizaram na nossa sociedade.

50 – Assentes nos pressupostos que constituem as nossas Causas e as nossas metas, lançamos o desafio e as bases para a criação de um Nacionalismo Renovador, que seja ouvido e acolhido pelos Portugueses. Por Portugal! Para o século XXI.

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