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TAP: foi reconquistado o que é nosso!

Tap de voltaO Governo vai pagar 1,9 milhões de euros para o Estado ficar com 50% da TAP, e voto de qualidade, resultado das negociações com o consórcio “Atlantic Gateway”, que detinha 61% do capital do grupo, dono da transportadora aérea. A “Atlantic Gateway” fica agora com 45%, podendo chegar aos 50% com a aquisição do capital à disposição dos trabalhadores.

O PNR congratula-se com a iniciativa deste Governo que permitiu ao Estado ter recuperado parte da empresa, emendando parcialmente as consequências do crime levado a cabo pelo anterior Governo de Passos Coelho. A recuperação ficou abaixo do prometido e muito aquém do desejável, mas não deixa de ser positiva.

Contrariamente aos políticos neo-liberais, o PNR considera que a TAP deveria estar na mão do Estado. O único argumento para a sua venda cai por terra como um “castelo de cartas”. A TAP só deu prejuízo, porque teve à frente dos seus destinos, gente manifestamente incapaz ou manifestamente capaz de tudo. Mas alguém acredita que uma empresa privada compra uma empresa que nunca dará lucros?

Para o PNR, a privatização da TAP foi cuidadosamente planeada, entre os sucessivos governos, a administração e com a colaboração dos Sindicatos traidores.

A maior prova reside no facto de os novos donos terem mantido a quase totalidade da anterior administração e na completa ausência de greves, a partir do momento da venda.

Lembramos que uma empresa controlada pelo Estado pode e deve ter as suas contas equilibradas. Basta que se nomeie para os órgãos de gestão, gente conhecedora do sector e que os governos exerçam a sua função fiscalizadora.

Uma empresa controlada pelo Estado pode ter um papel no desenvolvimento da economia e na justiça social, diferente pela positiva, em relação a uma empresa privada, em que o lucro está normalmente acima de tudo, sobretudo quando detida por pessoas que nem são portuguesas.

O PNR espera que, com esta recuperação de activos, a TAP continue a ser uma bandeira de Portugal e ao serviço do país, da economia e dos portugueses e que, pelo contrário, não se venha a tornar em mais um “elefante branco”, em estilo de PPP, no qual a parte privada fica com os lucros e a parte do Estado fica com as despesas. Estaremos atentos.

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